segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

SITUAÇÕES DIFÍCEIS...


P. Uma vez que, perante as Leis Divinas, temos necessidade ou merecemos passar por situações difíceis, significa que não podemos ou não devemos fazer nada para mudar o curso das coisas?

R.: Não, não foi isto o que dissemos. Deus não nos impede de sempre buscarmos melhorarias, desde que não prejudiquemos a ninguém no processo. Devemos sempre fazer o melhor a favor de nós mesmos quanto no de outrem. Porém, se insistirem numa determinada direção e virem todas as portas se fechar, o melhor a fazer é reavaliar, rever e aceitar a situação com calma e serenamente. Sempre deveis buscar as orientações da própria Consciência, com sinceridade e honestamente, e dificilmente vos equivocareis.

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

DO PRINCÍPIO DAS COISAS...

1. Deus teve um início?
- Não, senão não seria Deus. Ele existe de todo o sempre!

2. Se Deus existe de todo o sempre, e quanto aos seres?
- Estes não, todos tiveram um início  qualquer. Tudo que foi criado teve um início. A Criação teve um início,  no entanto, não podemos considerar que Deus tenha ficado ou permanecido  ocioso por um milésimo de segundo sequer. Portanto, Deus cria desde o  início.

3. E o Universo, teve um início?
- Sim, todos os Universos tiveram um  início; se não fosse assim, eles existiriam desde todo sempre e,  consequentemente, seriam igual a Deus e não pode ser, porque, o único  que existe desde todo o sempre é apenas este Ser ou Algo que chamamos ou  designamos de Deus.

4. O Big Bang é o início do Universo?
- Do Universo físico, sim! Mas,  existem inúmeros outros Universos. E uns dão impulso ou origem uns aos  outros. Existem universos anteriores ao universo que conhecemos e que  pode ser denominado de Universo Físico ou Material.

5. Estes Universos podem ser conhecidos?
- Alguns, com o tempo serão conhecidos da ou pela Humanidade. Sem desconsiderarmos que a Morte é tão somente um portal através do qual retornaremos ao Universo que deixamos temporariamente pelas portas do nascimento. Entretanto, outros  universos existem que estão muito além das potencialidades e capacidades perceptíveis de que somos dotados agora, tanto os que estão mergulhados  na matéria densa, tidos como encarnados, ou para aqueles que estão fora  desta matéria, os quais são designados de Espíritos ou desencarnados.  Porém, na medida em que os seres forem consubstanciando as  potencialidades de que são dotados, estes universos passarão a ser  conhecidos; mesmo em que pese esta evolução se processe em milhões de  bilhões de anos, porém que importância tem isto, afinal, tempo não conta  aqui.

6. Como provar a existência de Deus?
- Improvável. A existência Dele, por enquanto, só pode ser corroborada pela lógica, pela razão e através do  sentimento que todos têm de ser assim ou da veracidade de tal premissa, porém, o que ocorre é que muitos negam e/ou rejeitam este sentimento em  si mesmos.

7. Este sentimento da existência de Deus é pela intuição?
- É um sentimento íntimo, que nasce  nas profundidades do Ser. Ele está além da intuição, mas pode ter componentes dela atrelada a ele, dando a este sentimento maior segurança  aos que o detectam em si mesmos.

8. Seria a fé?
- Não, pois que a fé é ou deveria ser  algo racional. Quanto à fé emocional, esta constantemente conduz as  pessoas ao fanatismo, o qual não traz certezas, mas apenas imposições. O que não coaduna com a liberdade que Deus traçou para todos os seres.

9. A Ciência irá provar a existência de Deus?
- Com o tempo virá melhor compreensão das coisas e das funcionalidades destas. Na medida em que o progresso avançar, a Ciência verificará a necessidade da existência de uma causa primária por trás de tudo que existe, tanto em seu surgimento (criação), quanto na sua sustentabilidade. Porém, nenhuma instrumentação é ou será  capaz de apreender a Deus. Chegar-se-á a conclusões matemáticas acerca da existência de Deus, porém, jamais através de qualquer instrumentação por mais avançada esta seja.

10. E quanto ao ser humano em si, este algum dia apreenderá a Deus?
- Sim, na medida em que forem se  aperfeiçoando (evoluindo) a matéria deixará de obscurecer sua mente, a sua razão, enfim, consequentemente, as suas percepções. Com isto, na  medida em que avançar no caminho de seu progresso possível e inevitável,  mais irá compreendendo e vendo a Deus.

11. Se, por enquanto, não podemos compreender Deus, poderemos ter uma ideia correta Dele?
- Sim, pela lógica, pela razão e pelo bom senso. Os princípios que os Espíritos deram e que estão expostos na Doutrina Espírita O define muito bem, dentro das limitações humanas de momento, é claro. E qualquer conceito que fuja a estes princípios é um erro ou um equivoco, ei-los:

- Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom.

Deus é eterno, porque se tivesse tido um princípio qualquer, teria de existir algo antecessor ou anterior a Ele, e, no caso, este é  que seria Deus. E é assim que, de degrau em degrau, remontamos ao infinito, à eternidade e à impossibilidade de existir mais de um Deus.

É imutável, porque se Deus estivesse sujeito a mudanças, as LEIS que regem o Universo não teriam nenhuma estabilidade.

É imaterial, porque a sua natureza difere de tudo o que  chamamos de matéria. E, por outro lado, Ele não seria imutável, caso se confundisse com a matéria, porque estaria sujeito às transformações que a  matéria sofre.

É único, porque se existissem muitos Deuses não haveria unidade de pensamento, nem unidade de poder e etc na ordenação do Universo e das coisas.

É onipotente, porque Ele é único. Se não tivesse o poder soberano, algo haveria mais poderoso ou tão poderoso quanto Ele, e assim Ele não poderia ter criado tudo. E uma vez que não criou tudo, não poderia dar sustentabilidade ou ter o domínio de tudo.

Ele é soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das leis divinas se revela tanto nas coisas mais pequeninas como nas maiores, e essa sabedoria não permite divisão nem da justiça, nem do  amor e nem da bondade de Deus.





terça-feira, 15 de março de 2016

O HOMEM E DEUS


Todos os homens trazem em si um sentimento instintivo acerca da existência de Deus ou de um Ente Supremo, mesmo que não saibam explicá-lo ou compreendê-lo integralmente. 

A alegação de alguns de que este sentimento é ou poderia ser fruto de educação ou de ideias adquiridas, não procede. Porque, se assim fosse, os selvagens e os homens mais primitivos não o poderiam ter, conforme se constata nas descobertas arqueológicas e antropológicas. Descobertas que comprovam o fato deste sentimento além de inato é universal, sendo encontrado no seio de todas as culturas, povos e épocas.



segunda-feira, 14 de março de 2016

PROVA EXISTENCIAL DE DEUS

A existência de Deus para os homens primitivos se firma em um sentimento intuitivo-instintivo, para os homens que alcançaram a era da razão, sem ter desenvolvido outros sentidos além dos já consagrados e amplamente reconhecidos, sua existência pode ser comprovada através do axioma: "Não há efeito sem causa". Quanto aos Espíritos evolvidos, eles não carecem de tal comprovação; porque, são capazes de senti-Lo (perceberem-No) na conformidade do grau alcançado em seu adiantamento evolutivo.




Nota pessoal:
Não podemos esquecer que muitas causas que o homem assim define, deve-se a imperfeição de seus sentidos que não consegue mapear as causas originais ou primeiras. Grande parte delas podem ser "efeitos causais" de outros efeitos. Efeitos causais, são efeitos que causam outros efeitos. Por exemplo: Role uma pedra montanha abaixo. A causa primeira seria o motivo/impulso/etc. que levou aquele determinado homem ou mulher a fazer este gesto. A pedra rolando pode ocasionar outras causas, como por exemplo um desmoronamento. Tanto o homem ou a mulher, quanto a pedra rolada são efeitos, porque a causa original foi os motivos/etc. que o/a levaram a concretizar este impulso. Portanto, no exemplo dado, a causa original está oculta ou é desconhecida a uma observação simplista ou superficial.

domingo, 13 de março de 2016

MATÉRIA

A matéria é o princípio que estabelece as condições evolutivas aos Princípios Espirituais ou Inteligentes. Ela não detém inteligência em si mesma, a inteligência percebida no Princípio Material advém do Criador e da expressão de Sua Vontade, e/ou ainda em razão dos movimentos e trabalhos que os Princípios Espirituais exercem sobre ela.

O que designais de energia são outros tantos estágios da matéria. Esta é encontrada em variadas gradações de manifestação ou de existência. Vai, desde a matéria bruta até uma materialidade tão sutil e fluídica que para vós não seria matéria e nada teria haver com esta. 

Como exemplo, podemos citar a luz que é um tipo de matéria. No entanto, vamos encontrá-la em outros níveis de realidade nos quais não conseguiríeis ter sequer noção através de vossa imaginação atual.

Na atualidade, a Ciência já fala de Matéria Escura e de Energia Escura que são outras tantas formas da matéria. O fato é que no Universo físico conhecido não encontramos vácuo, os espaços infinitos, tanto os inter quanto extragaláctico, estão preenchidos de matéria. 

Além do Universo que conheceis, existem outros em estágios materiais nem de longe sonhados pela vossa filosofia ou ciência. O próprio Fluido Universal ou Cósmico mencionado por alguns Espíritos é o estágio inicial do Princípio Material. Enfim, a matéria tem seu berço na Mente Divina.


sábado, 12 de março de 2016

ESPÍRITOS

Os Espíritos são os princípios inteligentes da criação. 

Em sua origem, isto é, no momento de sua criação pela Inteligência Suprema, são simples e ignorantes. 

A partir do instante em que foram criados, iniciam seu processo de aprendizagem, desenvolvimento, aperfeiçoamento e expansão de todos os atributos que guardam em germe em si mesmos, tal como a semente contém em seu cerne a futura árvore. 

Os Princípios Inteligentes são os co-criadores nos diversos planos em que estagiam e laboram. Na existência cósmica nada fica parado, tudo trabalha de algum modo na e para a criação universal. 
"Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também." (Jesus, João 05:17.)

Ao alcançarem o estágio evolutivo em que a razão vem a lume, os PI (Princípios Inteligente) adentram a categoria ou denominação de Espíritos, propriamente dita. A partir deste momento alcançam, isto é, passarão a deter, o livre-arbítrio e a sua jornada evolutiva passa a ser elaborada em outras bases, a da liberdade e escolhas conscientes. Ou seja, o impulso evolutivo passa a ser uma escolha pessoal e não mais um puro e simples determinismo.

Portanto, vamos encontrá-los em diversos estágios e planos evolutivos. Revestidos de corpos materiais, ou de corpos puramente imateriais (conforme as diretrizes humanas atuais), laborando a construção e manutenção das existencialidades [poderíamos dizer: Universos] nos quais eles e outros princípios inteligentes e materiais existem e evoluem.

Os mais avançados coordenam e auxiliam os que vem após si, em uma escalada ou escada infinita que se inicia em determinado ponto, onde não temos condições de penetração no momento, até Deus. 

Quando desenvolvem todos os seus potenciais, alcançam o grau de puros Espíritos ou Espíritos Puros. Neste estágio a sua vontade é uma só ou unida com a Divina Vontade, nada fazendo além da manifestação da vontade de Deus.